quinta-feira, 25 de junho de 2009

REDAÇÃO

Como fazer uma redação? Há alguma receita para se dar bem? A professora Thaís Nicoleti de Camargo preparou cinco dicas de um bom texto dissertativo --o mais exigido nos vestibulares. Thaís é consultora do Grupo Folha-UOL e escreveu o "Redação Linha a Linha" (Publifolha).

1 - Leia com atenção a proposta da redação

Hoje é comum que os exames vestibulares apresentem fragmentos de textos, imagens, quadrinhos ou fotos como estímulo à reflexão acerca de um tema. É importante fazer uso desse material de apoio, mas sempre com foco naquilo que foi proposto como recorte temático. O tema funciona como uma pergunta à qual se deve responder por meio do texto

2 - Valorize a questão


A questão proposta como tema não deve ser vista meramente como uma tarefa escolar a ser realizada. Procure valorizá-la, mostrar por que é importante discuti-la. Para tanto, é preciso situá-la, apresentar as circunstâncias que a tornam relevante. É isso o que vai despertar a atenção do leitor

3 - Crie uma estratégia argumentativa


Os temas dissertativos requerem posicionamento crítico por parte do candidato. Isso não significa necessariamente ser contrário ou favorável a determinada prática ou ideia. É preciso, entretanto, definir uma linha de raciocínio capaz de validar a ideia principal do texto. Dessa maneira, mostra-se ao leitor como as ideias se concatenam para fundamentar a ideia principal

4 - Fundamente as ideias


É importante que suas ideias sejam plausíveis, que você trabalhe com dados da realidade. Alguns vestibulares fornecem textos de apoio, que trazem informações úteis. Não basta, nesse caso, reproduzir essas informações. É preciso articulá-las em favor da defesa de seu ponto de vista


5 - Empregue linguagem compatível com o gênero do texto


Na situação de vestibular, você deverá desenvolver um texto escrito de acordo com a norma culta da língua. Isso significa que deve evitar gírias e outras formas de linguagem coloquial. Use vocabulário simples, porém preciso. Não há necessidade de usar “palavras difíceis”. O candidato deve construir frases coerentes, empregando adequadamente os pronomes e conjunções, de modo a garantir a coesão do texto

Por fim, uma dica da Thaís: "Escrever uma redação não é como preparar um bolo, ou seja, não existe uma receita a ser seguida passo a passo. O texto é produto de um processo de reflexão".

FAÇA UM SIMULADO DO NOVO ENEM

Oi Pessoal

O blog vai ajudar você a decifrar o novo Enem. A seguir, um simulado traz 100 questões de ciências humanas, ciências da natureza, matemática e português --as mesmas disciplinas que serão cobradas no exame do ENEM 2009.

É uma boa oportunidade para treinar para o novo processo seletivo das universidades federais. Tal qual o novo Enem, a prova privilegia o raciocínio, em vez da decoreba.

O simulado foi elaborado pelo COC, que o aplicou aos alunos da rede no início deste mês.

Para baixar a prova, clique aqui. O gabarito você encontra aqui; a resolução comentada, aqui.

Boa Sorte a Todos.

Deixe um agradecimento nos comentários.





Para se adaptar a novo Enem, vestibulando treina velocidade
















Lucas Zitti, 18, que presta vestibular neste ano para engenharia civil ou química (ainda não se decidiu), teve de alterar seu planejamento e sua forma de estudo devido às mudanças "em cima da hora" do Enem.

"O número de questões aumentou muito [de 63 para 180], então comecei a me forçar a resolvê-las mais rápido para dar tempo de fazer a prova toda."

Além de treinar "velocidade", o estudante do Etapa começou a se dedicar mais aos conteúdos priorizados no novo exame e que não eram tão cobrados no antigo modelo da prova. Ele concorrerá a vagas de universidades como Ufscar, UniABC e Unifesp, que aderiram ao novo Enem, de forma parcial ou total, já em 2009.

O jovem tem críticas em relação ao novo Enem. Na opinião dele, as mudanças não deveriam ter sido implementadas no mesmo ano em que foram anunciadas.

Ele ainda considera um erro do governo o investimento de tempo e de dinheiro em mudanças no ensino superior enquanto os ensinos fundamental e médio continuam com falhas graves.

"Como o governo não investe como deveria na educação básica, o aluno da escola pública vai ter dificuldades no vestibular, seja na prova do Enem ou em qualquer outra", opina.

Mas Lucas também enxerga pontos positivos no novo exame. Um deles é a possibilidade de o aluno concorrer a vagas de universidades federais fora de São Paulo sem precisar viajar para prestar vestibular. O outro é a economia com as inscrições, já que o aluno paga só a inscrição para o Enem e concorre a várias instituições.

Quem chutar no Enem terá pontuação menor, adverte Ministério da Educação.

RICARDO GALLO
da Folha de S.Paulo


O Ministério da Educação adverte: não adianta chutar no Enem. Será possível identificar, com base no padrão das respostas de cada candidato, quem acertou aleatoriamente uma determinada questão.

Mais: no cálculo da nota, o peso atribuído ao acerto do "chutador" será inferior ao dos que responderam de modo correto por dominar o tema.

O sistema antichute é uma das características da TRI (Teoria de Resposta ao Item), adotada no novo Enem. Criado para substituir o vestibular nas universidades federais, o exame ocorre em 3 e 4 de outubro.

Com a TRI, as perguntas são "inteligentes" --sabe-se o perfil de quem acerta com maior probabilidade as mais fáceis, as intermediárias e as difíceis.

Isso ocorre graças a um banco com milhares de respostas de alunos que atualmente testam as questões do Enem. Além de estabelecer padrões de resposta, o teste também seleciona quais serão as 180 questões que comporão o Enem.

Participam dessa etapa estudantes do segundo ano do ensino médio e universitários primeiranistas. Os alunos do terceiro ano do ensino médio, público-alvo do Enem, ficaram de fora --para não terem acesso a uma pergunta que possam encontrar no exame.

É o padrão das milhares de respostas que revela o chute. Estatisticamente, quem erra questões mais fáceis não acerta as difíceis. Do mesmo modo, os que acertam as mais complexas não erram nas simples.

"É assim que a TRI permite identificar prováveis chutes na hora de calcular a nota do estudante", diz Heliton Tavares, diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep (órgão do MEC responsável pelo Enem).

O segredo: coerência

Com um mecanismo que detecta respostas fora do padrão, qual o segredo para ir bem em uma prova como a do Enem? Ter um índice de acertos equilibrado e "coerente", diz Tadeu da Ponte, coordenador do vestibular do Insper (ex-Ibmec-SP). A instituição adotou pela primeira vez a TRI no vestibular de 31 de maio. A vantagem, segundo ele: maior precisão para escolher candidatos --e um vestibular com um número menor de perguntas.

Acertos

Também em razão da TRI, a prova do Enem não será avaliada pelo percentual de acertos, como em um vestibular convencional. Embora também leve em conta quem acerta mais, o exame atribui um peso a cada pergunta ou grupo delas --assim, responder de modo correto oito em dez questões não representa 80% na nota final.

Tavares usa o esporte para comparar os dois mecanismos: o vestibular clássico é o futebol, em que fazer gol vale um; o Enem, o basquete --em que é possível, a depender da distância, fazer dois ou três pontos.

O resultado será específico para cada tema (português, matemática, ciências da natureza e ciências humanas). Não haverá nota, mas sim uma pontuação que, em uma escala, definirá o grau de habilidades e conhecimentos do aluno. O mais provável é que a escala vá de 100 a 500 pontos, diz o Inep.

Sobre a divisão de questões, diz o diretor do Inep, é provável que o exame tenha 25% de fáceis, 50% de intermediárias e 25% de difíceis.

Há necessidade de perguntas mais simples porque o Enem não será usado apenas como vestibular das federais. Servirá também para avaliar o conhecimento dos alunos que deixam o ensino médio, para aqueles que fizeram o antigo supletivo e para quem quer entrar no ProUni -programa que dá bolsas para alunos de baixa renda em universidades particulares.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Resolução da Atividades do Módulo I

















Segue abaixo a resolução de algumas questões do Módulo I do projeto Universidade para Todos.

Questão 1

Há 5 anos a idade do pai era o quíntuplo da idade do filho. Se hoje o produto das idades é 300, então eles têm juntos:


a) 30 anos b) 40 anos c) 56 anos d) 60 anos e) 68 anos


Solução

Sendo x = idade do filho e y = do pai, então há 5 anos: y-5 = 5(x-5) .

Hoje: x.y = 300

Vamos resolver o sistema de equações: y - 5x = -20 e y = 300/x

Substituindo o y na primeira equação, temos:

300/x - 5x = -20

300 - 5x2 = -20x

5x2 -20x - 300 = 0 (divide tudo por 5)

Simplificando e resolvendo a equação do segundo grau, segue que:

x2 - 4x - 60 = 0 , onde, D = 42 - (4)(1)(-60) = 16 + 240 = 256

Como a raíz quadrada de 256 é 16, ficamos com:

x = (4 + 16) / 2 = 20/2 = 10 ou x = (4 -16) / 2 = -12/2 = -6 (Não Convém), "pois não existe idade negativa"

Portanto, hoje, x = 10 e y = 300/x = 300/10 = 30. Portanto, x+y = 40

Resposta (letra B).


Questão 2

De uma dívida no valor de D reais, foi pago 1/4 do total no primeiro mês e 1/5 do restante no segundo. Do que sobrou, a terça parte foi paga no terceiro mês. No quarto mês, a dívida foi liquidada com um pagamento de R$ 800,00. O valor de D era:


a) 2200 b) 2000 c)1800 d)1600 e) 1400


Solução

Somando as frações de dívida pagas com o saldo restante e igualando ao valor do total da dívida, temos:

1º mês: 1/4.D

2º mês: 1/5 (D - 1/4.D)

3º mês: 1/3 (D - 1/5 (D - 1/4.D) - 1/4.D)

4 mês: 800

Somando todos os meses e igualando a D que é o valor total da dívida, temos:

1/4.D + 1/5 (D - 1/4.D) + 1/3 (D - 1/5 (D - 1/4.D) - 1/4.D) + 800 = D

(1/4 + 3/20 + 12/60)D + 800 = D

Resolvendo esta equação, segue que D = 48000/24 = 2000 reais

(Letra B).

terça-feira, 16 de junho de 2009

A lei de Bode, os planetas e os polinômios

JOSÉ LUIZ PASTORE MELLO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Você deve estar se perguntando quais os caminhos da matemática que poderiam promover o inusitado encontro entre polinômios e um bode.
Porém, nosso Bode começa com letra maiúscula, e não apenas por ser início de frase.
O título dessa matéria refere-se ao astrônomo alemão Johann Elert Bode (1747-1826), cujo sobrenome lê-se, em português, "Bôde".
Bode foi o responsável por popularizar, em 1772, quando era diretor do Observatório de Berlim, uma suposta fórmula matemática capaz de apontar o raio orbital dos planetas conhecidos na época (Mercúrio até Saturno).
Segundo a fórmula, que ficou conhecida como lei de Bode, os raios orbitais dos planetas Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter e Saturno, medidos em unidades astronômicas (UA), seriam dados pela fórmula 1 (veja no quadro acima), com n sendo, respectivamente, igual a "um número negativo muito grande", 0, 1, 2, 4 e 5.
A tabela 1 indica os valores de d obtidos através da lei de Bode e os valores correspondentes a D obtidos através de cálculos matemáticos atuais.
Três observações importantes devem ser feitas sobre a tabela 1: A) Note que usamos o símbolo de infinito negativo para representar "um número negativo muito grande". Em termos de cálculo, se n se aproxima de um "número negativo muito grande", a potência de 2 da fórmula de Bode se aproxima de zero e, consequentemente, d se aproxima de 0,4.
B) O raio orbital da Terra, tanto na lei de Bode quanto na realidade, é igual a 1 UA, o que nos esclarece sobre o significado da unidade de medida astronômica (1 UA é definido como sendo a distância da Terra em relação ao Sol).
C) Na tabela não há planeta correspondente a n=3, o que sugeria à época de Bode que um dia seria descoberto um planeta de raio orbital 2,8, que é o resultado da fórmula para n=3.
Curiosamente, bem mais tarde, descobriu-se um cinturão de asteroides com d=2,8 (D 2,8).
Você suspeita que a lei de Bode tenha embasamento científico? Aqui vai um dado para demovê-lo(a) dessa ideia: a lei de Bode ainda apresenta boa aproximação para Urano, porém, comete erro por superestimativa de quase 30% para Netuno, o planeta mais distante conhecido do sistema solar.
Convencidos sobre a limitação da "lei" e conhecendo os valores corretos de D (ver tabela 2), proponho o seguinte problema matemático: encontre uma função polinomial D(n) que identifique com precisão os raios orbitais dos planetas conhecidos do sistema solar (considere Mercúrio a Netuno, já que Plutão caiu para a "segunda divisão").
Tal problema é intratável sem a ajuda de um computador, mas a discussão sobre seu encaminhamento irá colocá-lo diante de alguns temas da matemática escolar (polinômios, matrizes, determinantes e sistemas lineares).
Afirmarei, sem a devida demonstração, que existe um polinômio como aquele indicado na fórmula 2, que verifica os pares ordenados n e D(n) propostos na tabela 2.
Substituindo os valores, você identificará um sistema de sete equações e sete incógnitas que, se resolvido com recursos computacionais, lhe apresentará os coeficientes a, b, c, d, e, f, g, h. Essa fórmula você pode confiar que não dará bode!


JOSÉ LUIZ PASTORE MELLO é graduado e mestre pela USP e professor de matemática do colégio Santa Cruz

jlpmello@uol.com.br

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Enem 2009 começa a receber inscrições nesta segunda-feira


O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2009 começa a receber inscrições a partir das 8h desta segunda-feira (15), somente pela internet. O prazo termina às 23h59 de 17 de julho (horário de Brasília (DF)). É preciso preencher o cadastro e imprimir o comprovante de inscrição e o boleto de pagamento; a taxa custa R$ 35.

Pessoas que tenham estudado em escolas públicas ou em instituições participantes do Encceja 2006, 2007 e 2008 têm isenção de taxa. Também terão isenção de taxa candidatos de baixa renda, bem como os inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais.

Para obter o benefício, é necessário fazer requerimento entre os dias 15 e 19 de junho, pela web. A relação dos isentos será divulgada até 3 de julho.

Os comprovantes de inscrição estarão disponíveis via web até o dia 24 de julho.

Estudantes que já finalizaram a escolarização básica em anos anteriores e estão interessados na certificação do ensino médio poderão se inscrever até as 23h59 do dia 19 de julho. Os comprovantes de inscrição desse grupo estarão disponíveis até 31 de julho.

Formato do exame

A prova terá 180 questões e tempo de duração total de 10h, distribuídos entre os dias 3 e 4 de outubro.

No primeiro dia de exame (3/10), haverá provas de ciências da natureza e suas tecnologias e, depois, ciências humanas e suas tecnologias. Nesse dia, os candidatos terão 4h30 para resolver as questões.

No segundo dia (4/10), serão aplicadas a prova de linguagens, códigos e suas tecnologias, que inclui a redação, e a prova de matemática e suas tecnologias. Os estudantes terão 5h30 para a resolução dos exames.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Sabe tudo sobre o novo Enem? Confira 20 perguntas e respostas sobre a prova.

Por que o Enem mudou?
Segundo o MEC, o vestibular seleciona os melhores estudantes e cumpre sua função. Mas com a unificação dos vestibulares pelo novo Enem, o candidato terá mais chances de ingressar em uma universidade, pois poderá se candidatar a diversas instituições simultaneamente, com diminuição de custos - como o de taxa de inscrição e de viagens para realizar os exames. Além disso, o ministério pretende dar orientações mais claras para mudanças no ensino médio, a partir do novo Enem.

Não era possível unificar os vestibulares com o Enem da forma antiga?
Segundo o MEC, o novo formato de prova tem mais capacidade de diferenciar as habilidades dos candidatos e de selecionar os ingressantes em uma faculdade. A prova tem questões com níveis de complexidade diferentes e poderá ser comparada ano a ano, já que seguirá um padrão.

O novo Enem terá quantas questões?
Serão 200 questões objetivas com cinco alternativas. Até o ano passado, eram aplicados 63 testes de múltipla escolha.

Haverá redação?
Sim. A redação está mantida no novo Enem, no mesmo modelo dissertativo - como já ocorria nas edições anteriores.

Quando será aplicado o novo Enem?
A prova está prevista para os dias 3 e 4 de outubro. A divulgação das notas nas questões de múltipla escolha ocorrerá em 4 de dezembro. O resultado final, incluindo a redação, sai no dia 8 de janeiro de 2010, diz o MEC.

O conteúdo cobrado vai mudar?
A prova continuará a avaliar habilidades e competências. O ministro Fernando Haddad já afirmou que o conteúdo cobrado deverá se aproximar um pouco do que é exigido nos vestibulares. O Enem passará, então, a exigir mais conteúdo do que nas edições anteriores.

Quais serão as matérias avaliadas?
Serão avaliadas quatro áreas do saber: linguagens, códigos e suas tecnologias (incluindo redação); ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias. Cada uma das áreas deverá ter cerca de 50 testes.

Como devo me preparar para o novo Enem?
Segundo o MEC, quem está se preparando para o Enem antigo e para os vestibulares não terá problemas na resolução da nova prova.

Vai ser preciso saber fórmulas de física e química?
De acordo com o MEC, a intenção é diminuir e até mesmo acabar com a "decoreba". As questões deverão fornecer as fórmulas necessárias. Isso não significa que a pergunta vai ficar mais fácil! Será necessário ter bom conhecimento das disciplinas e saber, de verdade, utilizar as fórmulas.

Será preciso estudar datas históricas?
Pela proposta, a ideia não é cobrar conhecimento enciclopédico. Ou seja, os testes não deverão conter pegadinhas sobre anos ou dias de determinados fatos históricos. O que será cobrado do candidato é o conhecimento aprofundado da história, da relação entre os fatos e as implicações do conhecimento do passado no presente.

A prova terá atualidades?
Os vestibulares tradicionais e o próprio Enem antigo costumam cobrar atualidades de maneira contextualizada. Ou seja, as atualidades servem como "gancho" para formular um teste ou para o tema da dissertação. Sempre é bom estar informado, para ter facilidade ao elaborar relações entre conteúdos e construir argumentos em um texto.

O exame terá questões de inglês?
Em 2009, a prova não terá perguntas de língua estrangeira. Para 2010 são previstas perguntas de inglês e espanhol. O MEC ainda não definiu se o candidato poderá fazer a escolha entre um ou outro idioma.

Como as faculdades vão utilizar o novo Enem?
O MEC definiu quatro formas de utilização do novo Enem na seleção de estudantes. São elas:
1- usar o Enem como prova única para a seleção de ingresso;
2- substituir apenas a primeira fase do vestibular pelo Enem;
3- combinar a nota do Enem com a nota do vestibular tradicional. Nesta modalidade, a universidade fica livre para decidir um percentual do Enem que será utilizado na média definitiva;
4- usar o Enem como fase única apenas para as vagas ociosas da universidade.

Terei de escrever de acordo com as novas regras ortográficas?
Não. Segundo o decreto que regulamenta o acordo ortográfico, é possível escrever de acordo com a norma antiga até 2012. Os examinadores terão de aceitar as duas grafias.

Posso me candidatar a quantas faculdades com o novo Enem?
Será permitido que o vestibulando escolha até cinco opções de cursos em instituições de todo o país que aderirem à prova. É permitido escolher diferentes cursos em instituições distintas.

Universidades particulares e estaduais poderão adotar o novo Enem?
Sim. A adoção é aberta para as instituições que tiverem interesse. USP (Universidade de São Paulo) e Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) já informaram que não vão trocar seus vestibulares pelo novo Enem de 2009.

Como será a inscrição para os vestibulares?
O MEC vai criar um sistema na internet para a realização das inscrições. Será um sistema semelhante ao que já é usado no Prouni (Programa Universidade para Todos), que concede bolsas de estudo em universidades particulares. O processo todo será realizado pela internet.

Como sei se minha nota no Enem 2009 é suficiente para conquistar uma vaga?
O MEC informa que a nota mínima para ingresso em cada curso será atualizada diariamente, em tempo real. Assim, o candidato poderá saber se tem pontos suficientes para conquistar a vaga. Se não tiver, poderá modificar sua escolha quantas vezes desejar, até que termine o prazo de opção.

Como o ensino médio muda, depois do novo Enem?
É no ensino médio que os interessados em fazer uma faculdade se preparam. Se o processo seletivo de ingresso nas universidades mudar, as escolas terão de ensinar os estudantes. Assim, por conta de uma mudança na avaliação, o MEC pretende que ocorram mudanças no sistema de ensino.

Se o Enem quer pautar o ensino médio, quem já fez colegial terá mais dificuldade para fazer a prova?
Como a prova não exigirá domínio de conteúdos de memorização, mesmo quem já se formou poderá ter um bom desempenho. Mas a avaliação vai exigir capacidade de relacionar fatos, de aplicar conhecimentos das disciplinas e habilidades de interpretação de texto, gráficos e problemas.

Fonte da Noticia

O novo ENEM

O Ministério da Educação apresentou uma proposta de reformulação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e sua utilização como forma de seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas federais.


A proposta tem como principais objetivos democratizar as oportunidades de acesso às vagas federais de ensino superior, possibilitar a mobilidade acadêmica e induzir a reestruturação dos currículos do ensino médio.


As universidades possuem autonomia e poderão optar entre quatro possibilidades de utilização do novo exame como processo seletivo:


• Como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e on-line;
• Como primeira fase;
• Combinado com o vestibular da instituição;
• Como fase única para as vagas remanescentes do vestibular.


MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009

Matriz de Referência de Matemática e suas Tecnologias

Competência de área 1 - Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.


H1 - Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações - naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 - Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 - Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 - Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 - Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.

Competência de área 2 - Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.


H6 - Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 - Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 - Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 - Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.

Competência de área 3 - Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.

H10 - Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 - Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 - Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 - Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 - Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.

Competência de área 4 - Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.

H15 - Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 - Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 - Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 - Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.

Competência de área 5 - Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações algébricas.

H19 - Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 - Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 - Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 - Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 - Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.

Competência de área 6 - Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.

H24 - Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 - Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 - Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.

Competência de área 7 - Compreender o caráter aleatório e não-determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em uma distribuição estatística.

H27 - Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de freqüências de dados agrupados (não em classes) ou em gráficos.
H28 - Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 - Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 - Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.

Para saber mais sobre o novo ENEM clique aqui

terça-feira, 9 de junho de 2009

Universidade Para Todos


O Universidade para Todos tem como principal objetivo facilitar o acesso à universidade de alunos da escola pública. Por meio de convênios com as 4 universidades estaduais – UNEB, UESC, UEFS, UESB e a UFRB - Universidade Federal do Recôncavo Baiano – o Programa oferece aos alunos egressos de escola pública curso preparatório ao processo seletivo para Instituições de Ensino Superior (IES) da Bahia.


PÚBLICO ALVO

• Alunos que estão cursando o 3º ano do Ensino Médio em escolas públicas estaduais e municipais do Estado da Bahia.
• Alunos egressos do Ensino Médio da Rede Pública Municipal ou Estadual do Estado da Bahia.


Clique Aqui para ter informações sobre o projeto.